segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
O verdadeiro beijo...
Aquele que nos preenche a alma... ("roubada" ao meu amigo Zé João, rapaz de muito bom gosto)
terça-feira, 25 de maio de 2010
De regresso à realidade...
Terminou o meu fim-de-semana fantástico na Disney. Foram três dias deliciosos, cheios de fantasia, de magia, de prazer. Esta foi a terceira vez que lá fui, mas certamente foi a que mais apreciei. Ir com as minhas minhocas ajudou a tornar cada pormenor mais interessante, mais doce, mais maravilhoso.
Quando forem adolescentes... repetimos :)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Coisas de domingo...
Por norma não vejo jogos de futebol. Não lhes acho piada. Mas, hoje, tive vontade de ver o Desportivo de Chaves.
Fumei mais, berrei, aborreci-me e, ainda, fiquei com "raiva" ao portista cá de casa. Já o informei que o considero um ingrato. Devia ter torcido pela terra que tão bem o acolhe e acarinha. Foi mau. E por isso estou zangada com ele. Provavelmente devo estar a exagerar...coitadito, se o FCP tivesse perdido, acho que ele teria tido um avc... por isso, até foi melhor assim. Ele andava muito triste com o campeonato.
Bem, mas ver o jogo de hoje teve um momento altíssimo: O guarda redes do porto (um que pelos vistos não é muito usado...uma peninha :) ) tem um senhor traseiro...com uma qualidade que já não via há muito tempo... que bem lhe assentava o fatinho.
Pronto, e é isto. Fui
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Homenagem...
A minha singela homenagem ao Benfica e à vinda de Sua Santidade ao nosso país. Dois momentos importantes na minha vida: com o Jesus da águia vou dando grandes gargalhadas (por causa do dragão que tenho cá em casa) e graças à Sua Santidade na quinta vou dormir até tarde ehehehehe. Amém.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser…
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto…
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço…
Álvaro de Campos
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser…
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto…
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço…
Álvaro de Campos
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Mãe
Um pedaço de pele
seboso e encarquilhado.
Um crânio a latejar
rosado, sem cabelo.
Sobretudo uma boca
a ânsia de beber
o teu mamilo inchado
oferto, todo meu.
Sobretudo o desejo
do teu vulto inclinado
carregado de aromas
carregado de espanto
a inventar
no meu olhar aguardo
uma réstea de mar
uma nesga de céu.
Como pudeste amar-me
despótica que eu era
apática neurótica
a exigir-te o corpo
os rins o seio o sono
a exigir-te a voz
o tempo as mãos a boca.
Como pudeste amar-me
a pesar-te no ventre
a dar-te pontapés
a pedir o teu sangue
a fazer-te gritar.
Como pudeste amar
conceber-me insurrecta
a parir-me poeta
ao fim de tanta dor.
Minha amante secreta
Meu barco na memória
razão da minha história
o meu primeiro amor.
Rosa Lobato Faria
seboso e encarquilhado.
Um crânio a latejar
rosado, sem cabelo.
Sobretudo uma boca
a ânsia de beber
o teu mamilo inchado
oferto, todo meu.
Sobretudo o desejo
do teu vulto inclinado
carregado de aromas
carregado de espanto
a inventar
no meu olhar aguardo
uma réstea de mar
uma nesga de céu.
Como pudeste amar-me
despótica que eu era
apática neurótica
a exigir-te o corpo
os rins o seio o sono
a exigir-te a voz
o tempo as mãos a boca.
Como pudeste amar-me
a pesar-te no ventre
a dar-te pontapés
a pedir o teu sangue
a fazer-te gritar.
Como pudeste amar
conceber-me insurrecta
a parir-me poeta
ao fim de tanta dor.
Minha amante secreta
Meu barco na memória
razão da minha história
o meu primeiro amor.
Rosa Lobato Faria
domingo, 2 de maio de 2010
Eu e elas...
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